quarta-feira, 18 de abril de 2012

HOMMAGE A BREL


Mais um concerto de homenagem a JACQUES BREL : “HOMMAGE A BREL SYMPHONIQUE”
Será de 20 de Abril a 4 de Maio e mais informações sobre o espectáculo podem ser encontradas neste SITE, incluindo um trailer do mesmo.

terça-feira, 17 de abril de 2012

CHANT contre DANSE


O coreógrafo SÉBASTIEN MALICET e o encenador Armand Beunaiche misturam dança e teatro para prestar homenagem  à poesia de JACQUES BREL ao longo de um espectáculo musical de uma hora plena de emoções.
No espírito e no coração de cada um de nós ressoam as palavras ternas, duras às vezes, e divertidas muitas vezes do Grand Jacques. Os dois artistas rodeados dos seus bailarinos dão corpo aos estados de alma do poeta belga.
CHANT CONTRE DANSE, é uma viagem iniciática ao coração de um desencontro amoroso, da efervescência  dos sentimentos, da paixão devoradora, do desespero e do desejo. De Bruxelles a Varsóvia passando por Vesoul entrem na dança!
O espectáculo será esta semana no teatro de Saint Amand-les-Eaux.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

ARNIE JOHNSTON


Ao longo dos últimos vinte anos Arnie Johnston tem sido considerado como talvez o mais importante tradutor para a língua inglesa das canções de JACQUES BREL. Porém, além de tradutor Arnie também interpreta as suas traduções.
No seu CD de 1997 “Jacques Brel: I’m here!” Arnie interpreta dezanove das suas mais ou menos oitenta de traduções de Brel. 

Num CD de 2011, “By the Riverbank”, Arnie Johnston apresenta quinze dos seus textos traduzidas (por poetas franceses da época) para canções do compositor francês do século XIX Gabriel Fauré, executados por artistas famosos de cabaré de Chicago com arranjos de jazz.
Diversas revistas americanas (New York City, Chicago, Houston, Boca Raton, Cincinnati, and Kalamazoo) têm  publicado as traduções deste professor universitário, professor de literatura na Wayne State University. 

A mais recente produção de Arnie, com  traduções de Brel,  tem sido levado à cena em locais como Nova Iorque e Chicago. Trata-se co concerto” Jacques Brel's Lonesome Losers of the Night”, que teve óptimas críticas  e casas cheias, no Outono de 2008 e Verão 2009. 

Membro da Dramatists Guild and the American Literary Translators Association, Arnie oferece agora “Songs You Thought You Knew” , um concerto com suas versões de canções de Brel, Gabriel Fauré, Edith Piaf, Kurt Weill, Charles Aznavour e outros. Para este concerto Arnie terá como convidado  extra-especial, D.NEIL BREMER, um guitarrista de excepção.

ARNIE JOHNSTON actuará no dia 8 de Maio na Biblioteca Pública de Kalamazoo.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

JANN HALEXANDER


JANN HALEXANDER (1982) é um cantor franco-gabonês. É músico também - toca piano - é actor e produtor. Em 2004 laça um CD com 3 títulos  intitulado L’Ombre Mauve. Ainda nesse ano lança outro CD de 4 faixas  intitulado Brasilach 1945…
Muitos mais dados sobre a vida artística e pessoal podem ser consultados AQUI no seu site.
Depois de vender milhares de disques e DVD, uma centena de espectáculos dados em França, Bélgica e Alemanha, Jann Halexander pôs à venda o seu novo CD  'Tristes Tropiques' , um recital que toca a alegria, o humor, a paixão e a melancolia, acompanhado pelo Duo de Coristas CHOKOLA.
Jann Halexander canta neste CD “CES GENS-LÀ” de JACQUES BREL.
Neste vídeo ele interpreta "A Table" , no Centro Cultural  de Caen, segundo ele uma canção  de homenagem a Ces Gens-là de Jacques Brel...

A Table

Les dîners en famille, c'est beau comme un dimanche
Si ce n'est que personne n'apprécie le dimanche
Affronter des regards, les on-dit, les reproches,
Le grand-père qui nous dit "y a quelque chose qui cloche"

Je cherche et trouve l'anguille sous roche,

De la raison, moi, je décroche
Je n'en peux plus de la famille
Je sens que tout ça part en vrille

Il va falloir se dire tout ça à table, à table

On va bouffer d'la vérité à table, à table

Le saumon est dégeu, le vin est bouchonné

La télé est éteinte au lieu d'être allumée
Moi qui rêvais de drames, ceux des autres, pas les miens,
C'est foutu pour ce soir, j'en ai la gueule de chien

Les yeux perdus dans mon assiette
Et mon bonheur n'est qu'amas de miettes
Un crumble froid, je voudrais être sourd,
Pour me sauver, je songe à l'amour

Les couverts étaient en croix quand on est arrivé
J'en déduis que grand-mère ne doit pas nous aimer,
A sa place, je comprends, elle est à la retraite
"Dégagez les enfants, mon devoir de mère s'arrête !"

Grand-mère, Grand-mère, ne désespère pas !
On est deux à haïr ces repas
On n'en peut plus de la famille
On voit que tout ça part en vrille

terça-feira, 10 de abril de 2012

ANTOLOGIA POÉTICA


Continuando a divulgação de livros sobre vida de JACQUES BREL, o homem e o artista, era imperdoável não falar aqui do ÚNICO livro escrito em português sobre o cantor.
Digo o único porque até hoje nunca encontrei nada em português além deste “ANTOLOGIA POÉTICA” de EDUARDO MAIA, Edições ASSÍRIO E ALVIM  (Setembro de 1985). 
Se por acaso alguém souber de mais alguma publicação em português pode contactar este blog.

“ANTOLOGIA POÉTICA”, no fundo trata-se de uma compilação de textos traduzidos do francês que incluem capítulos como “notas biográficas”, artigos de jornais (VSD, L’Aurore, Le Monde, France Inter), a entrevista que Brel deu a JEAN CLOUZET em 1964, e que consta no livro AQUI falado no dia 1 de Abril. A secção de Discografia está reduzida a meia página onde apenas se contabilizam o número de discos gravados para a Philips e para a Barclay.

Para terminar o livro…  a “Antologia Poética”: A tradução para português de 22 canções, que foram sucessos de Brel em todo o mundo. O autor das traduções teve o cuidado de conservar a versão original na página anterior, dando assim ao leitor a hipótese de comparar a fidelidade da tradução. 
Tradução que, diga-se, é muito fiel ao original, não caindo, por exemplo, na tentação de tentar procurar rimas forçadas o que trai sempre o espírito do texto e a emoção do contexto.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

REGINA SPEKTOR


REGINA SPEKTOR, uma cantautora de origem russa e que vive nos E.U.A. tem um currículo tão grande que seria fastidioso estar aqui a contar a vida artística desta jovem talentosa. Quem gostar mesmo do seu estilo, pode consultar a longa lista de dados sobre ela na WIKIPEDIA
Pois a Regina prepara-se para lançar o seu sexto álbum em Maio – WHAT WE SAW FROM THE CHEAP SEATS.
Um dos temas do CD chama-se NE ME QUITTE PAS… Porém, não se trata de mais uma versão desta “imagem de marca” de Brel, mas, segundo a autora, "é apenas uma canção animada e cheio de alegria onde eu não pretendo imitar o tom triste e torturado deste original de Jacques Brel".
E pelos vistos conseguiu os seus objectivos.

Para quem tiver a curiosidade de ouvir a REGINA SPEKTOR  aqui fica a letra, e depois o vídeo, do seu curioso e inesperado “Ne me quitte pas”…


Down in Bowery
They lose their ballads and their lipped-mouths in the night
And stumbling through the street, they say
"Sir, do you got a light?
And if you do then you're my friend
And if you don't then you're my foe
And if you are a deity of any sort then please don't go"

Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas, ah ah ah
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas

Down in Lexington they walk in new shoes stuck to aging feet
And close their eyes and open
And not recognize the aging street
And think about the things were right
When they were young and veins were tight
And if you are the ghost of Christmas past
Then won't you stay the night?

Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas, ah ah ah
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas, ooh ooh ooh
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas, ah ah ah
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas

Down in Bronxy Bronx
The kids go sledding down snow covered slopes
And frozen noses, frozen toes
The frozen city starts to glow
And yes, they know that it will pass
And yes they know New York will thaw
But if you're a friend of any sort
Then play along and catch a cold

Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas, ah ah ah
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas, ooh ooh ooh
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas, ah ah ah
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas

I love Paris in the rain,
I love Paris in the rain
I love, I love, I love in the rain
I love Paris in the rain,
I love Paris in the rain
And I Love I love I love in the rain
I love, I love, I love in the rain

Down in Paris they walk fast
That is unless they're walking slow
And in cafes they look away
That is unless they look right in
And in the gardens I get lost
That is unless I'm getting found
And if you are the ghost of New York City
Then won't you stick around?

Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas, ah ah ah
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas, ooh ooh ooh
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas, ah ah ah
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas

I love Paris in the rain,
I love Paris in the rain
I love, I love, I love in the rain
I love Paris in the rain,
I love Paris in the rain
I love, I love, I love in the rain
And I love, I love, I love in the rain...

And I love, I love, I love, in the rain
I love, I love
In the rain, in the rain
Oh I love in the rain
In the rain, in the rain

Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

quarta-feira, 4 de abril de 2012

UTE LEMPER


Numa viagem aos tempos em que JACQUES BREL e EDITH PIAF cantavam canções de amor e desespero, quando KURT WEILL era perseguido politicamente  e ASTOR PIAZZOLA revolucionava o tango, UTE LEMPER regressa a Vancouver para reviver esses tempos.
Esta semana a cantora alemã de voz roufenha, acompanhada pelo seu VOGLER QUARTET com o pianista STEFAN MALZEW, lançou o seu último disco que se intitula “BERLIN NIGHTS, PARIS DAYS”. Um disco que presta homenagem a esse riquíssimo caldo de cultura musical que foram os anos 1920 na Europa, o que ao mesmo tempo  revela todo o ambiente político da época. 
Neste CD ela canta Ne me quitte pas
Aqui neste vídeo faz a sua versão de Amsterdam.

domingo, 1 de abril de 2012

JEAN CLOUZET


Da lista de livros escritos sobre  JACQUES BREL falta falar de um dos primeiros publicados.
Chama-se simplesmente “JACQUES BREL par Jean CLOUZET” e foi publicado em 1964 pelas Edições Seghers . Trata-se de um pequeno livro (13x16) com 190 páginas e divido em 3 partes:
Um texto sobre o cantor da autoria de Clouzet seguido de uma pequena entrevista conduzida pelo próprio Clouzet.
Mais de 60 textos de canções de Brel terminando com a Discografia. Esta discografia tem como última gravação… o espectáculo ao vivo no OLYMPIA de 1964.
Esta raridade é o meu primeiro livro sobre BREL, comprado em Lisboa, curiosamente, em Setembro de 1974… Jacques estaria no Faial , no Askoy, ou em Paris no funeral de Jojo.
Não me lembro do preço do livro, mas deve ter sido mais caro porque era um livro estrangeiro!