sábado, 25 de junho de 2011
Suis l'ombre des chansons
Eu sou a sombra das canções (1953)
Eu sou a sombra das canções
Que tu queres esquecidas
Para cantar as lições
Dum mundo cansado
Eu sou a sombra das canções
Que poderia ter levado
Ao fundo da tua prisão
Um raio de luz
Todo vestido de negro
Eu sigo-te nos teus sonhos
O teus sonhos ilusórios
Onde o dia que nasce
Sem fé sem alegria se alcança
Eu sou a sombra do amigo
Que tu deixaste da mão
A mão que te servia
Para fazer os teus amanhãs
Eu sou a sombra do amigo
Que fazia que cada manhã
Para ti cantasse a vida
E se abrissem os caminhos
Todo vestido de negro
Eu sigo-te no deserto
Ou levo-te a esperança
De conquistar a terra
A criança terrível perde-se
Eu sou a sombra do amor
Que tu recusaste
Recusando todos os dias
A esperança do teu coração
Eu sou a sombra do amor
Que tu desperdiçaste
Desperdiçando os dias
Que são feitos para amar
Todo vestido de negro
Eu sigo-te na vida
A tua vida, onde todas as noites
Se lamenta e envelhece
O teu coração que morre de tédio
Eu sou a sombra de tudo isso
Que tu rejeitaste
No mais fundo de ti
Para não voltares a recordar
Eu sou a sombra de tudo isso
Dessa vida passada
Que amanhã tu e eu
Podemos recomeçar
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