Mais uma canção de Jacques Brel em que há um diálogo entre um anti-herói de Brel e uma interlocutora e que se reduz a uma voz, isto é, a um monólogo. Nós percebemos que ela está presente. Adivinhamos as suas reacções. Pelas palavras dele, revela-se o silêncio dela, o que dá um ar mais cómico/dramático a toda a encenação. Ao vivo, Brel cantava esta canção Les Bonbons como só ele poderia cantar. Absolutamente irresistível.
Les bonbons é de 1964
Eu trouxe-lhe uns bombons porque as flores são tão perecíveis, quero dizer, os bombons também são bons, mas... As flores têm outra apresentação.
Sobretudo, quando elas estão em botão... Mas, eu trouxe-lhe uns bombons...
Espero que possamos dar um passeio e que a senhora sua mãe não diga nada... Iremos ver passar os comboios e às oito horas estaremos de volta. Mas que belo Domingo para a época... Eu trouxe-lhe uns bombons...
Se você soubesse como eu estou orgulhoso de a ver aqui de braço dado comigo... As pessoas olham de lado e até há quem ria atrás de mim... Este mundo está cheio de descarados... Eu trouxe-lhe uns bombons...
AH, Sim! A Germana é menos bem que você, a Germana é menos bonita... É verdade que a Germana tem o cabelo arruçado e é verdade que a Germana é uma peste. Você tem toda a razão... Eu trouxe-lhe uns bombons...
E cá estamos no parque... No coreto tocam Mozart... Mas, diga-me, por acaso aquele, além, não é o seu amigo Leôncio?... Se você quiser eu dou-lhe o meu lugar... Eu trazia aqui uns bombons...
Ohhh... Bom dia menina Germana...Eu trouxe-lhe uns bombons porque as flores são tão perecíveis, quero dizer, os bombons são também bons, mas as flores têm outra apresentação. Sobretudo quando elas estão em botão... Mas, eu trouxe-lhe uns bombons...
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
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