quarta-feira, 29 de junho de 2011

L'ANGE DÉCHU



Com a ajuda do Rodolphe Guillo, um breliano incondicional, aqui está a tradução de outra canção da adolescência de Brel, L'Ange déchu.

O ANJO CAÍDO

Todos os caminhos que vão dar a Roma
Levam os amores dos amantes desiludidos
Todos os caminhos que vão dar a Roma
Levam as mentiras dos anjos caídos…

Amor da manhã , fresco como a rosa
Amor que abraçamos ao abraçarmos o dia
Tu estavas tão bonita, lábios entreabertos
Inclinando-me para ti eu disse-te sempre;

Amor do meio-dia queimando de claridade
Amor que se rouba no voo da vida
O vento ciumento do canto dos nossos beijos
Dizia-nos para sermos sensatos e nós ríamos;

Amor da noite braseiro sem luz
Amor que aguarda a esperança que se espera
Tu tinhas nos olhos um ramo de orações
Eu disse-te amanhã pensando que mentia;

Porque todos os caminhos que vão dar a Roma
Levam os amores do meu coração desiludido
Porque todos os caminhos que vão dar a Roma
Só podiam fazer de mim um anjo caído.

domingo, 26 de junho de 2011

L'Accordéon de la vie



Mais uma canção da juventude do Grand Jacques e que pertence ao lote gravado para a BRT (Rádio belga flamenga com sede em Hasselt em Agosto de 1953). Regista-se aqui talvez o seu primeiro neologismo: do substantivo acordeão ele cria o verbo a “acordeonar”. Anos mais tarde inventa a “voz bandoneante” (de bandoneon), as beatas que “cemiteriam” (de cemitério) ou Bruxelas que “bruxeliava”.


O acordeão da vida

Velho músico faz-me sonhar até de manhã
Fica curvado sobre o teu acordeão
O teu acordeão todo branco faz sonhar,
Faz valsar, faz dançar os meus vinte anos…
Velho músico faz-me sonhar
Nos quatro cantos da vida
E para que a possamos perdoar
A vida põe cabelos grisalhos
E para nós acordeona

Velho músico faz-me amar até de manhã
Fica curvado sobre o teu acordeão
O teu acordeão todo azul faz sonhar,
Faz valsar, os nossos dois corações apaixonados
Velho músico faz-me amar
Nos quatro cantos do amor
E para que o possamos perdoar
A vida vem-nos dizer bom dia
E para nós acordeona

Velho músico faz-me chorar até de manhã
Fica curvado sobre o teu acordeão
O teu acordeão todo negro faz chorar,
Faz sonhar, os nossos dois corações sem esperança
Velho músico faz-me chorar
Nos quatro cantos da vida
E para se vingar de nós
A vida põe-nos os seus cabelos grisalhos
Para nos dizer que não se importa…


sábado, 25 de junho de 2011

Suis l'ombre des chansons



Eu sou a sombra das canções (1953)

Eu sou a sombra das canções
Que tu queres esquecidas
Para cantar as lições
Dum mundo cansado
Eu sou a sombra das canções
Que poderia ter levado
Ao fundo da tua prisão
Um raio de luz
Todo vestido de negro
Eu sigo-te nos teus sonhos
O teus sonhos ilusórios
Onde o dia que nasce
Sem fé sem alegria se alcança

Eu sou a sombra do amigo
Que tu deixaste da mão
A mão que te servia
Para fazer os teus amanhãs
Eu sou a sombra do amigo
Que fazia que cada manhã
Para ti cantasse a vida
E se abrissem os caminhos
Todo vestido de negro
Eu sigo-te no deserto
Ou levo-te a esperança
De conquistar a terra
A criança terrível perde-se

Eu sou a sombra do amor
Que tu recusaste
Recusando todos os dias
A esperança do teu coração
Eu sou a sombra do amor
Que tu desperdiçaste
Desperdiçando os dias
Que são feitos para amar
Todo vestido de negro
Eu sigo-te na vida
A tua vida, onde todas as noites
Se lamenta e envelhece
O teu coração que morre de tédio

Eu sou a sombra de tudo isso
Que tu rejeitaste
No mais fundo de ti
Para não voltares a recordar
Eu sou a sombra de tudo isso
Dessa vida passada
Que amanhã tu e eu
Podemos recomeçar


sexta-feira, 24 de junho de 2011

À DEUX




Nesta canção da adolescência de Brel está uma ideia que viria a ser recriada em 1977 na magnífica composição "La Cathédrale". Catedrais com velas que navegam ao sabor do vento, aqui “para celebrar o amor” e em 1977 para rumar ao Pacífico.
O texto de "La Cathédrale" está AQUI.

À Deux

Tu, tu e eu
Tu e eu
A dois
Vamos construir catedrais
Para celebrar o nosso amor
Vamos guarnecê-las de velas
Que nos levarão em direcção ao dia
A dois, nós vamos oferecer a lua
Aos homens que não têm sorte
E vou desmanchar Saturno
Para fazer as nossas alianças
E agradeceremos à vida
De ter querido poupar-nos
Nós podemos mastigá-la, minha querida,
Sem jamais ter de cuspi-la
A dois!

Construiremos sobre os rios
As pontes feitas da nossa amizade
Para todos os homens da Terra
Para que os posssamos amar
E os teus sorrisos um a um
Vão salpicar a humanidade
Eu poderia erguer o Mundo
Antes de o mundo me deitar ao chão
Nós partiremos cada manhã
Para a aventura de um dia
Nós temos a vida nas nossas mãos
Mas temos que a projectar
A dois!

Vamos desenhar sobre a Terra
Caminhos pavimentados de sol
Vamos apagar as fronteiras
Porque todas as crianças são iguais
E histórias que lhes contamos,
Sem acreditar muito nelas,
A dois, vamos provar ao mundo
Que podemos torná-las reais
Os nossos corações estarão cheios de esperança
As cossas canções serão cantos de amor
Porque a dois nós teremos a sorte
De acreditar que estaremos cada dia
A dois!

Vamos construir catedrais
Para celebrar o nosso amor


quinta-feira, 23 de junho de 2011

CE QU'IL VOUS FAUT



O que vos faz falta (1953)

Vocês juventude louca
Que jogam jogos de tédio
Passado é o tempo da escola
Ouvi agora a minha filosofia

O que vos faz falta são as canções
Que a manhã vos porá nos lábios
O que vos faz falta quando o sol nasce
É que o amor cante a sua canção
O que vos faz falta são as ruas
Cheias de gritos de risos das crianças
O que vos faz falta é acreditar na Primavera
Que vos fará cantar nas ruas

Vocês gente sensata
Que a razão já cansou
Cansem-se a ser amáveis
E deixem-me dizer-vos

O que vos faz falta é serem loucos
Loucos pela vida e pelos seus caminhos
O que vos faz falta é pensar em nada
A fim de dia e noite ficar louco
O que vos faz falta são as casas
Feitas de alegria feitas de sol
O que vos faz falta são as maravilhas
Que se metem dentro de todas as casas

E tu minha menina
Se os teus olhos azuis ficarem cinzentos
E se eles não virem mais as andorinhas
É porque nunca disseste

O que te faz falta é o amor
O amor que vem abraçar os corações
O que te faz falta é um pouco de felicidade
A fim de manter o nosso amor
O que te faz falta, faz-nos falta sonhar
Sermos felizes amanhã
O que te faz falta é dar-me uma mão
Para que os dois nós possamos sonhar.


terça-feira, 21 de junho de 2011

C'EST BEAU LA VIE



Quando não há mais que o amor, que seria eu sem ti ? Duas crianças ao sol, mas também noite e nevoeiro, e muito mais... Por ocasião dos cinquenta anos da sua carreira, ISABELLE AUBRET revisita a sua vida com a publicação do livro C’EST BEAU LA VIE. (Ed. Michel Lafon, 248 pág. Maio 2011)
Incrível viagem que essa menina do norte da França, quinta de uma família de onze filhos, trabalhando numa fábrica aos catorze anos, tornou-se intérprete dos autores mais famosos do seu tempo. Devastada por dois acidentes terríveis que a baniram da cena durante vários anos, ela heroicamente recuperou, revivendo o sucesso, e impondo o seu desejo de renovação, aliando às suas doces canções, temas mais sérios . Nesta luta diária, onde sempre manteve um sorriso, ela pôde contar sempre com apoios muito queridos: Aragon, secretamente apaixonado, ia roubar as suas fotos nas lojas de discos; Brassens dava-lhe o braço para a levar do palco para seu camarim, quando ela não podia andar; Ferrat, seu irmão de alma, que compartilhou com ela "as ideias e as esperanças" até aos seus últimos momentos, e ela agora homenageia, tanto o trabalho quanto a sua memória e finalmente, Brel, fascinado ela sua coragem, dando-lhe para o resto da vida os direitos de autor da canção “Fanette”, (já falado neste blog AQUI).

segunda-feira, 20 de junho de 2011

L'ORAGE



Mais uma canção da juventude de Brel. A léguas daquilo que viria a ser o verdadeiro JACQUES BREL.
"L’orage" faz parte de um lote de 23 canções gravado em Agosto de 1953 pelo jornalista Jef Claessens na Radio Hasselt.

A TEMPESTADE

O céu
O céu está carregado
De nuvens baixas
A chuva vai cair
Nas nossas mãos nos nossos braços
Nas nossas mãos nos nossos braços

O vento gritade de longe
O vento
Sua queixa ruidosa
Como um hino antigo
Que chora os mortos
Que chora os mortos

A chuva
A chuva é bonita
A chuva que resplandece
Tem como a minha querida
Um riso radiante
Um riso radiante

A onda
É a onda que se ergue
Do fundo à tona
A onda doce e loira
Cheiro de seara
Cheiro de seara

Os bichos
Os bichos fogem
Pelos prados e pelos caminhos
Os bichos fogem
Noé como estás longe
Noé como estás longe

As flores
As flores fecham o coração
Com as suas pétalas
Como se escondem as lágrimas
Nos olhos de uma mulher
Nos olhos de uma mulher

Os homens
Atrás dos tambores
De vidro polido
Escondem os seus amores
E escondem as suas vidas
E escondem as suas vidas

Estou com medo
Estou com medo da chuva
Estou com medo do vento
Estou com medo da vida
Oh, eu estou com medo mãe
Oh, eu estou com medo mãe


domingo, 19 de junho de 2011

LES DEUX FAUTEUILS



As personagens brelianas da comédia humana tomam o seu lugar: muito antes de "Les Vieux", ele retrata uns avós imaginários a partir da suas poltronas favoritas, encontradas todas estragadas no sótão. Esta é uma das primeiras canções de BREL que já aponta caminhos futuros na descrição dos tipos humanos, dos seus dramas e das suas vicissitudes. O sotaque flamengo usado no primeiro verso (j’ai rrretrrouvé /mon grrenier / Deux fauteuils vèrrts ) ou é involuntário ou anuncia também a dramatização de canções futuras...


AS DUAS POLTRONAS (1953)

Eu encontrei duas poltronas verdes
No meu sótão, todas estragadas
É a poltrona do meu avô
E a poltrona da minha avó

Uma está gasta até ao fio
Muitas vezes eles dormiam embraçados
E é pesada com o suor que carrega
É a poltrona do meu avô

A outra é quase nova,
Apesar de algumas manchas prateadas
Nas costas e braços
A avó chorou muito nela

Éramos crianças e felizes
ainda os conhecemos amantes
Ternamente entrelaçando os dedos
Dizendo as palavras que tanto amamos

Eu encontrei duas poltronas verdes
No meu sótão, todas estragadas
É a poltrona do meu avô
E a poltrona da minha avó


quinta-feira, 16 de junho de 2011

LA BD CHANTE BREL (9)

LAUDEC, cujo nome verdadeiro é Tony de Luca, nasceu em Spezzano (1947), Itália, mas viveu em Liège, Bélgica, durante muitos anos. Iniciou o seu trabalho na BD em 1977 colaborando nas revistas A Propos e Bhof. Em 1979 integrou a equipa de SPIROU com 'Les Contes de Curé-la-Flûte'.
Também ele foi convidado para criar uma BD inspirada numa canção do Grand Jacques para o livro dedicado ao cantor, da editora Brain Factory International,ltd (1988).
LAUDEC escolheu a canção MADELEINE.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

TOCAR BREL

Foi editado um livro para estudantes de piano da autoria de CHRISTOFE ASTIÉ (edições F2M) que, segundo o autor, é simplesmente um método fácil, claro e progressivo de iniciação ao instrumento e que abrange estilos como o clássico, o jazz, o ligeiro e o ragtime.
Uma das 36 melodias incluídas neste manual é AMSTERDAM de JACQUES BREL.



A propósito deste livroJ’APPRENDS… LE PIANO, mostro aqui um outro que tenho na minha estante breliana, e que data de 1990. Pertence a uma colecção intitulada MUSIC EN POCHE (edições Hit Diffusion). Cada livro tem 20 canções - com letra e acordes para piano e guitarra - de autores como Julien Clerc, Cabrel, Brassens, Nougaro ou Duteil.
O livro número 8 foi dedicado a JACQUES BREL.

terça-feira, 14 de junho de 2011

WENDY CARLE TAYLOR



A cantora escocesa Wendy Carle Taylor, com Fraser Fifield and Friends, vai realizar um espectáculo a 19 de Agosto em Edinburgh para o lançamento do seu último disco“VANISHING DAY” .
Uma das faixas deste disco é “La chanson de vieux amants” de JACQUES BREL.
Um excerto desta canção pode ser ouvida AQUI.
Sobre o disco eis alguns comentários dos media: “Belo álbum, bela voz…”, “Verdadeira festa para a alma”, “Olhos sorridentes, bela voz”, “Wendy tem o condão de cantar com o coração e com a alma”, “Um raro talento. Ela proporciona às suas audiências lágrimas, risos, arrepios e prazer".

segunda-feira, 13 de junho de 2011

ANGELA RO RO



Angela Maria Diniz Gonçalves, mais conhecida por ANGELA RO RO nasceu no Rio de Janeiro em 1949 e tem já uma longa carreira de 32 anos de cantora e compositora sempre influenciada pelos seus ídolos: Ella Fitzgerald, Maysa Matarazzo e Jacques Brel.

Angela Ro Ro encerra a programação do primeiro semestre de 2011 do Projecto Encantadoras. As apresentações serão nos dias 17 e 18 de Junho (sexta e sábado), às 21h, no Teatro Oi Brasília. A cantora carioca, acompanhada pelo pianista Ricardo Mac Cord, passeia pelo blues, samba, jazz, rock e baladas românticas que fizeram sucesso ao longo da sua trajectória de autores como João Donato, Vinicius de Morais e Tom Jobim, Cole Porter e Jaques Brel.

Ei-la aqui, informalmente, a interpretar NE ME QUITTE PAS.

domingo, 12 de junho de 2011

ALAN CLAYSON



ALAN CLAYSON, especialista em biografias de estrelas do mundo do espectáculo (The Beatles, Yoko Ono, Jimy Hendrix, Led Zeppelin, Serge Gainsbourg, The Rolling Stones, etc), lançou em 2010 uma biografia de JACQUES BREL. Trata-se do livro LA VIE BOHÈME, com 300 páginas, da editora Chrome Dreams. Depois de ler mais esta biografia farei aqui um comentário sobre a obra.



Mas o senhor Alan Clayson, que é um rapaz para a minha idade, ainda sobe aos palcos para cantar e, no seguimento da edição deste livro, está a fazer um espectáculo em Inglaterra, com canções do seu biografado.

Como não encontrei nenhuma canção de Brel cantada por Alan Clayson aqui fica o nosso homem cheio de genica a esgalhar uma rockalhada à século passado. Ele e a sua banda The Argonauts...

sexta-feira, 10 de junho de 2011

LES ENFANTASTIQUES



LES ENFANTASTIQUES é um projecto belga que envolve crianças de várias escolas do país.
Neste projecto, essencialmente virado para a música, as crianças colaboram na composição, na criação e depois na produção das suas próprias canções. Já têm vários discos editados e foi posto agora à venda um novo CD – L’UNION FAIT LA FORCE – que tem 12 canções que nos falam de Bruxelas multi-racial, da bandeira tricolor e dos três idiomas belgas, dos autores de BD belgas (na canção “Bande de dessinateurs”), do pintor surrealista belga René Magritte (na canção “Ceci n’est pas une chanson”), do ciclista Eddy Merckx e até do Manneken Pis. E como se trata de um disco que realmente apela aos sentimentos patrióticos, recorrendo aos símbolos mais representativos da Bélgica, não pode faltar uma canção a homenagear o mais famoso cantor belga de todos os tempos. “Monsieur Jacques Brel” é o título da canção.
No site dos ENFANTASTIQUES pode ser escutado um excerto desta canção...

quinta-feira, 9 de junho de 2011

ALAIN DELHOTAL



ALAIN DELHOTAL está à frente do "Harmo & Co." , grupo fortemente influenciado pelo jazz.
Acaba de sair um CD com o título "Harmo'Co" que nos leva numa viagem musical pelo oeste americano, pela Europa de leste, passando por Nova Orleans, América do Sul, Mahgreb, Montmartre e Saint-Germain-des-Prés.
Doze títulos onde estão 4 originais, uma gravação ao vivo com a cantora americana Manda Djinn e um medley de homenagem a outro grande tocador de harmónica: Toots Thielemans.

Neste medley está incluída uma versão de NE ME QUITTE PAS, da autoria de Toots (1987), e que podemos ver neste vídeo, interpretada por ele mesmo...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

BREL NO BRASIL



CÂNDIDO FERNANDES, um cantor brasileiro de Belo Horizonte, lançou no ano passado um CD intitulado “UN CHANSONNIER” que inclui uma versão da mais famosa canção de JACQUES BREL, Ne me quitte pas.



Também do Brasil chega a notícia que um grupo brasileiro, baianos da cidade de Vitória da Conquista, chamado FRANCOFONIA ITINERANTE e vocacionado para a música francesa tem feito espectáculos desde o ano passado cantando clássicos da canção francesa. O grupo é formado por:
RAFAEL VIEIRA, JANIE DAYS, JAMES BENSSON, MARIANE BATISTA, ANDRÉ CALDAS, LILIANE SILVA, JADIA FILADELFO, FELLIPO ROCHA, JESSICA MAGALHÃES, HELLEN BEN AVRAHAM e DALILA PEREIRA.

No seu reportório eles têm Ne me quitte pas, que pode ser ouvido AQUI.

terça-feira, 7 de junho de 2011

TONY SANDLER



TONY SANDLER nasceu na Bélgica em 1933 e foi baptizado como Lucien Joseph Santelé .
Cedo começou a cantar e a ganhar algum sucesso pela Europa. Porém, nos anos 50 partiu para os Estados Unidos, onde formou uma dupla com Ralph Young conseguindo então o êxito pleno dentro do difícil showbiz americano.

Com 78 anos Tony Sandler ainda esgota auditórios em Las Vegas cantando sucessos de vários países em diferentes idiomas. Por ser belga de nascença, um dos autores que interpreta sempre nos seus espectáculos é... JACQUES BREL.
Os belgas consideram-no o seu Embaixador nos U.S.A.

Este ano o “crooner” belga gravou um CD(TRIBUTE) com 11 canções de Brel, umas cantadas em inglês, outras em francês e até uma cantada em flamengo (Le plat pays).



NESTA PÁGINA do site de Tony Sandler podemos ouvi-lo a cantar If you go away.
Como não encontrei na net o Tony a cantar Brel, ao vivo, aqui fica um Tony bem enraizado no “american style”...

segunda-feira, 6 de junho de 2011

NARAINA



Segundo informação do amigo RAFAEL MOREIRA a banda catalã NARAINA gravou recentemente um CD, intitulado NINA (Kasba Music,2010).
Os Naraina são: Carles Miñarro, voz, Josep Ma. Cortadellas, guitarra eléctrica e voz, Roger Lozano, guitarra espanhola e voz, Gregori Satorres, trompete e voz, Sisco Ayala, bateria e Josep Ma. Virgili, baixo eléctrico.

“NINA” inclui uma versão de Ne me quitte pas (No em deixis) que pode ser ouvida no site dos NARAINA.

A canção de promoção do CD é Misteri Urbà, que podemos ouvir neste videoclip...

domingo, 5 de junho de 2011

PASCAL BRUYELLE



Mais um intérprete de língua francesa que se dedica a divulgar a obra de JACQUES BREL. Pascal Bruyelle tem um espectáculo intitulado "Dans l'ombre et la lumière de Jacques Brel" do qual podem ser vistos dois excertos AQUI e AQUI.

Neste vídeo ele é acompanhado por Noël COLLEAU.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

INTEMPOBREL



INTEMPOBREL. Mais um espectáculo dedicado a JACQUES BREL. Esteve em cena em 2009 e 2010 e teve como intérpretes JEAN-MARC BOUENOS, FRANCKY GRAZIANO, MARINE KELLER e ELODIE MARCHAND.


PATRICE CRUCY encenou e fez os arranjos musicais.

“O universo de Brel é levado à cena sob a forma de comédia musical. Um programa musical para rir até às lágrimas tirado da obra de um dos maiores poetas e compositores contemporâneos. Canto, teatro, dança: Um espectáculo musical completo sobre arranjos musicais revisitados. Para todos os públicos.”

quinta-feira, 2 de junho de 2011

JEAN-PAUL BONNAVENTURE



Segundo informação das EDIÇÕES JACQUES BREL o artista JEAN-PAUL BONNAVENTURE criou uma escultura dedicada a Brel que será exposta no Espace Jacques Brel, em Atuona, Hiva Oa, nas ilhas Marquesas. As dimensões da peça em mármore são 300x400x50mm.
Bonnaventure tem como desígnio "criar objectos bonitos que sejam do agrado dos outros, em particular dos mais próximos, família e amigos".

Aqui está a peça criada por Bonnaventure...

quarta-feira, 1 de junho de 2011

J'AIME LES BELGES

JACQUES BREL é uma das 10 “atracções turísticas” mais visitadas em Bruxelas.
O Observatório do Turismo publica uma classificação de atracções e lugares turísticos na região Bruxelas-Capital.
Essa classificação pode ser consultada AQUI.

As Edições JACQUES BREL têm um programa de visitas guiadas em Bruxelas, com a duração de 2h30m, passando por todos os lugares que evocam a memória do cantor. No dia 31 de Março de 2010 falei AQUI neste blog do início destes passeios.