O coreógrafo SÉBASTIEN MALICET e o encenador Armand
Beunaiche misturam dança e teatro para prestar homenagem à poesia de JACQUES BREL ao longo de um
espectáculo musical de uma hora plena de emoções.
No espírito e no coração de cada um de nós ressoam as palavras
ternas, duras às vezes, e divertidas muitas vezes do Grand Jacques. Os dois
artistas rodeados dos seus bailarinos dão corpo aos estados de alma do poeta
belga.
CHANT CONTRE DANSE,
é uma viagem iniciática ao coração de um desencontro amoroso, da
efervescênciados sentimentos, da paixão
devoradora, do desespero e do desejo. De Bruxelles a Varsóvia passando por
Vesoul entrem na dança!
O espectáculo será esta semana no teatro de Saint Amand-les-Eaux.
Ao longo dos últimos vinte anos Arnie Johnston tem sido
considerado como talvez o mais importante tradutor para a língua inglesa das
canções de JACQUES BREL. Porém, além de tradutor Arnie também interpreta as suas traduções.
No seu CD de 1997 “Jacques
Brel: I’m here!” Arnie interpreta dezanove das suas mais ou menos oitenta de
traduções de Brel.
Num CD de 2011, “By the Riverbank”, Arnie Johnston apresenta
quinze dos seus textos traduzidas (por poetas franceses da época) para canções do
compositor francês do século XIX Gabriel Fauré, executados por artistas famosos
de cabaré de Chicago com arranjos de jazz.
Diversas revistas americanas (New York City, Chicago,
Houston, Boca Raton, Cincinnati, and Kalamazoo) têm publicado as traduções deste professor
universitário, professor de literatura na Wayne State University.
A mais recente produção de Arnie, com traduções de Brel, tem sido levado à cena em locais como Nova Iorque e Chicago. Trata-se co concerto” Jacques Brel's Lonesome Losers of the
Night”, que teve óptimas críticas e casas cheias, no Outono de 2008 e Verão 2009.
Membro da Dramatists
Guild and the American Literary Translators Association,
Arnie oferece agora “Songs
You Thought You Knew” , um concerto com suas versões de canções de
Brel, Gabriel Fauré, Edith Piaf, Kurt Weill, Charles Aznavour e outros. Para
este concerto Arnie terá como convidado extra-especial, D.NEIL BREMER, um guitarrista
de excepção.
ARNIE JOHNSTON actuará no dia 8 de Maio na Biblioteca Pública de Kalamazoo.
JANN HALEXANDER (1982) é um cantor franco-gabonês. É músico
também - toca piano - é actor e produtor. Em 2004 laça um CD com 3 títulos intitulado L’Ombre Mauve. Ainda nesse ano
lança outro CD de 4 faixas intitulado
Brasilach 1945…
Muitos mais dados sobre a vida artística e pessoal podem
ser consultados AQUI no seu site.
Depois de vender milhares de
disques e DVD, uma centena de espectáculos dados em França, Bélgica e Alemanha,
Jann Halexander pôs à venda o seu novo CD 'Tristes Tropiques' , um recital que toca a alegria,
o humor, a paixão e a melancolia, acompanhado pelo Duo de Coristas CHOKOLA.
Jann Halexander canta neste CD “CES
GENS-LÀ” de JACQUES BREL.
Neste vídeo ele interpreta "A
Table" , no Centro Cultural de Caen,
segundo ele uma canção de homenagem a
Ces Gens-là de Jacques Brel...
A Table
Les dîners en famille, c'est beau comme un dimanche
Si ce n'est que personne n'apprécie le dimanche
Affronter des regards, les on-dit, les reproches,
Le grand-père qui nous dit "y a quelque chose qui cloche"
Je cherche et trouve l'anguille sous roche,
De la raison, moi, je décroche
Je n'en peux plus de la famille
Je sens que tout ça part en vrille
Il va falloir se dire tout ça à table, à table
On va bouffer d'la vérité à table, à table
Le saumon est dégeu, le vin est bouchonné
La télé est éteinte au lieu d'être allumée
Moi qui rêvais de drames, ceux des autres, pas les miens,
C'est foutu pour ce soir, j'en ai la gueule de chien
Les yeux perdus dans mon assiette
Et mon bonheur n'est qu'amas de miettes
Un crumble froid, je voudrais être sourd,
Pour me sauver, je songe à l'amour
Les couverts étaient en croix quand on est arrivé
J'en déduis que grand-mère ne doit pas nous aimer,
A sa place, je comprends, elle est à la retraite
"Dégagez les enfants, mon devoir de mère s'arrête !"
Grand-mère, Grand-mère, ne
désespère pas !
On est deux à haïr ces repas
On n'en peut plus de la famille
On voit que tout ça part en vrille
Continuando a divulgação de livros sobre vida de JACQUES
BREL, o homem e o artista, era imperdoável não falar aqui do ÚNICO livro
escrito em português sobre o cantor.
Digo o único porque até hoje nunca encontrei nada em
português além deste “ANTOLOGIA POÉTICA” de EDUARDO MAIA, Edições ASSÍRIO E
ALVIM (Setembro de 1985).
Se por acaso
alguém souber de mais alguma publicação em português pode contactar este blog.
“ANTOLOGIA POÉTICA”, no fundo trata-se de uma compilação de
textos traduzidos do francês que incluem capítulos como “notas biográficas”,
artigos de jornais (VSD, L’Aurore, Le Monde, France Inter), a entrevista que
Brel deu a JEAN CLOUZET em 1964, e que consta no livro AQUI falado no dia 1 de
Abril. A secção de Discografia está reduzida a meia página onde apenas se
contabilizam o número de discos gravados para a Philips e para a Barclay.
Para terminar o livro… a “Antologia
Poética”: A tradução para português de 22 canções, que foram sucessos de Brel em todo o mundo. O autor das traduções teve o cuidado de conservar a versão original
na página anterior, dando assim ao leitor a hipótese de comparar a fidelidade
da tradução.
Tradução que, diga-se, é muito fiel ao original, não caindo, por exemplo, na
tentação de tentar procurar rimas forçadas o que trai sempre o espírito do
texto e a emoção do contexto.
REGINA SPEKTOR, uma cantautora de origem russa e que vive nos E.U.A. tem um currículo
tão grande que seria fastidioso estar aqui a contar a vida artística desta jovem talentosa. Quem gostar mesmodo seu estilo, pode consultar a longa lista de dados sobre ela na
WIKIPEDIA.
Pois a Regina prepara-se para lançar o seu sexto álbum em Maio –
WHAT WE SAW FROM THE CHEAP SEATS.
Um dos temas do CD chama-se NE ME QUITTE PAS…
Porém, não se trata de mais uma versão desta “imagem de marca” de Brel, mas, segundo a autora, "é apenas uma canção animada e cheio de alegria onde eu não
pretendo imitar o tom triste e torturado deste original de Jacques Brel".
E pelos vistos conseguiu os seus
objectivos.
Para quem tiver a curiosidade de ouvir a
REGINA SPEKTOR aqui fica a letra, e
depois o vídeo, do seu curioso e inesperado “Ne me quitte pas”…
Down in Bowery
They lose their ballads and their lipped-mouths in the night
And stumbling through the street, they say
"Sir, do you got a light?
And if you do then you're my friend
And if you don't then you're my foe
And if you are a deity of any sort then please don't go"
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas, ah ah ah
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas
Down in Lexington they walk in new shoes stuck to aging feet
And close their eyes and open
And not recognize the aging street
And think about the things were right
When they were young and veins were tight
And if you are the ghost of Christmas past
Then won't you stay the night?
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas, ah ah ah
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas, ooh ooh ooh
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas, ah ah ah
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas
Down in Bronxy Bronx
The kids go sledding down snow covered slopes
And frozen noses, frozen toes
The frozen city starts to glow
And yes, they know that it will pass
And yes they know New York will thaw
But if you're a friend of any sort
Then play along and catch a cold
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas, ah ah ah
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas, ooh ooh ooh
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas, ah ah ah
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas
I love Paris in the rain,
I love Paris in the rain
I love, I love, I love in the rain
I love Paris in the rain,
I love Paris in the rain
And I Love I love I love in the rain
I love, I love, I love in the rain
Down in Paris they walk fast
That is unless they're walking slow
And in cafes they look away
That is unless they look right in
And in the gardens I get lost
That is unless I'm getting found
And if you are the ghost of New York City
Then won't you stick around?
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas, ah ah ah
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas, ooh ooh ooh
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas, ah ah ah
Ne me quitte pas, mon cher
Ne me quitte pas
I love Paris in the rain,
I love Paris in the rain
I love, I love, I love in the rain
I love Paris in the rain,
I love Paris in the rain
I love, I love, I love in the rain
And I love, I love, I love in the rain...
And I love, I love, I love, in the rain
I love, I love
In the rain, in the rain
Oh I love in the rain
In the rain, in the rain
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Numa viagem aos tempos em que
JACQUES BREL e EDITH PIAF cantavam canções de amor e desespero, quando KURT
WEILL era perseguido politicamente e
ASTOR PIAZZOLA revolucionava o tango, UTE LEMPER regressa a Vancouver para
reviver esses tempos.
Esta semana a cantora alemã de voz
roufenha, acompanhada pelo seu VOGLER QUARTET com o pianista STEFAN MALZEW,
lançou o seu último disco que se intitula “BERLIN NIGHTS, PARIS DAYS”. Um disco
que presta homenagem a esse riquíssimo caldo de cultura musical que foram os
anos 1920 na Europa, o que ao mesmo tempo revela todo o
ambiente político da época.
Da lista de livros escritos sobreJACQUES BREL falta falar de um dos primeiros
publicados.
Chama-se simplesmente “JACQUES BREL par Jean CLOUZET” e foi
publicado em 1964 pelas Edições Seghers . Trata-se de um pequeno livro (13x16)
com 190 páginas e divido em 3 partes:
Um texto sobre o cantor da autoria de Clouzet seguido de uma
pequena entrevista conduzida pelo próprio Clouzet.
Mais de 60 textos de canções de Brel terminando com a
Discografia. Esta discografia tem como última gravação… o espectáculo ao vivo
no OLYMPIA de 1964.
Esta raridade é o meu primeiro livro sobre BREL, comprado em
Lisboa, curiosamente, em Setembro de 1974… Jacques estaria no Faial , no Askoy,
ou em Paris no funeral de Jojo.
Não me lembro do preço do livro, mas deve ter sido mais caro
porque era um livro estrangeiro!