O coreano-americano é
jovem, é extravagante e também é, rezam os relatos, inesquecível. Lou Reed,
Laurie Anderson e Madonna são fãs.
A sua mais recente
aventura musical dá pelo nome de "Till Dawn Sunday" e define-se como
"aquilo que aconteceria se Judy Garland, Freddie Mercury, Donna Summer
Charlie Chaplin e Jacques Brel se
juntassem para levar à Broadway um espectáculo de violino" - palavras do
próprio. É violinista, mas não é um violinista qualquer. Não vale só pela
sólida formação clássica; vale, isso sim, pela capacidade de fazer com que
vários universos converjam nos seus espectáculos.
Podemos vê-lo no Lux Frágil em Lisboa- Av. Infante D. Henrique - Armazém A (Cais
da Pedra a Santa Apolónia)
10-07. Terça às 22h00 .
Eis um excerto do
virtuosismo e excentricidade do senhor HANN-BIN…
A cantora francesa Raphaële Lannadère, conhecida apenas
como L., esteve recentemente no Brasil para
dar um concerto apresentando clássicos memoráveis, eternizados por artistas
como Edith Piaf, Leo Ferré, Barbara e Jacques
Brel.
Nascida em 1981, a cantora vem
construindo uma trajectória sólida. A voz foi lapidada num grupo de canções
polifónicas, no qual interpretava cantores do mundo todo. Em 2002, Raphaële
Lannadère fez seu primeiro concerto público. Para a temporada brasileira, L.preparou um reportório que
promove um passeio por seus mais conhecidos sucessos, mas o foco é o recente CD "Initiale", lançado no ano passado e que a levou a ganhar o prémio Félix-Leclerc de
la Chanson. No disco, L. tem a parceria da pianista Donia Berriri, do violoncelista Julian Lefevre e do talentoso director e arranjador David Babin – mais conhecido por Babx.
Amanhã, no
Teatro De la Memoria em Milão, realiza-se o concerto em memória de JACQUES BREL
“WALTER
DI GEMMA canta BREL in milanese”.
Esta
informação é das Edições Jacques Brel que acrescenta, que as canções são traduzidas pelo próprio WALTER DI GEMMA e apresentadas e comentadas por monólogos recitados por Cristiana
Tirabassi.
Nesta página do site de Walter podemos vê-lo interpretar várias canções em milanês.
“Em
31 de Janeiro de 1986, aconteceu em Lisboa um espectáculo que foi das
coisas mais maravilhosas a que assisti na minha vida. Foi um
espectáculo de homenagem a Jacques Brel, que se chamou "Cantando
Brel" e a ideia partiu do Instituto Franco-Português, que convidou alguns
dos maiores cantores e músicos portugueses. O espectáculo teve a participação
de Carlos do Carmo, Teresa Silva Carvalho, José Mário Branco, Sérgio
Godinho, Vitorino e Janita Salomé.”
É assim que FRANCISCO GRAVE, autor do blog “CITIZEN GRAVE”
começa um post sobre um espectáculo que aconteceu em Lisboa no princípio do ano
de 1986. Para saber mais sobre o que aconteceu naquela noite no
Instituto Franco-Português basta clicar AQUI.
O meu amigo Rafael, um breliano do "Brasiu", encontrou num blog - MARVIN LORENZ '94 - que contém esta pequena preciosidade: Uma caricatura de JACQUES BREL. Segundo consta no seu perfil, Marvin tem 18 anos, é alemão e adora desenhar, especialmente caricaturas.
A "VALSA DE BREL" é o resultado de uma aventura musical e faz reviver os sentimentos do
coração e o corpo de Jacques Brel. A sua poesia deriva de um imaginário fértil
e saboroso. Tudo por aí passa, "Madeleine" "Jef", "Mon
enfance", "Amsterdam" e muitos outros.Yann Denis, que tem uma
voz muito subtil, não imita BREL, ele
canta-o, ele interpreta-o.
Através desse
universo particular, YANN DENIS e o seu pianista Jean-Louis Beydon oferecem uma
viagem extraordinária, cheia de emoções, descobertas e comunhão musical. A
valsa de Brel é um espetáculo único, vibrante, que inflama em cada
representação, os variados públicos, emocionados e estupefactos pela força do
trabalho revisitado.
Este convite
a redescobrir o reportório de Jacques Brel através de uma leitura única, apoiada
por um piano virtuoso explosivo, ninguém pode ficar indiferente e vai escutar de
uma outra maneira este património excepcional.
O espectáculo
“VALSA DE BREL” foi criado em 2003 e tam percorrido a França, a Bélgica, a
Suiça e adapta-se às salas mais intimistas ou às mais prestigiadas.
O
Furacão é 3ª e última
parte do poema sinfónicoJEAN DE BRUGES escrito e dramatizado por
Jacques Brel e com música sinfónica de FRANÇOIS
RAUBER. Encontra-se AQUI no youtube.
Neste poema o velho
marinheiro fanfarrão Jean de Bruges conta que “enfrentou o maior furacão do mundo. Uma coisa medonha. Nunca vista. Foi
de tal maneira que destruiu a costa norte da Bélgica, onde se encontra Bruges,
dividindo a terra para formar os arredores de Bruges que tomaram então o nome
de Inglaterra.”
No mesmo disco, que se
intitulou “Jacques Brel chante la Belgique”, (edição Barclay)
estava ainda a canção “Il neige sur Liège”.
Este é, portanto, um
disco raríssimo. Um disco que deve valer uns milhares de euros. Se o
encontrarem por aí nalguma feira, nalgum alfarrabista, avisem por favor.
O segundo poema para o poema sinfónico de François Rauber chama-se A SEREIA, que tal como o de ontem terá transcrição em português e versão original, cantada pelo próprio BREL, e que se encontra no youtube AQUI.
Em 1956, Brel e Rauber encontram-se pela primeira vez e este encontro trouxe uma mudança radical no estilo de Brel em cima do palco. Brel cantava agarrado à sua viola tirando-lhe todas as hipóteses de se expressar a não ser pela voz. Rauber começou a orquestrar as canções que Brel escrevia e convenceu-o a libertar-se da viola… E assim nasceu um novo Brel. Com toda a sua teatralidade corporal em acção. A canção passou a ser uma peça de teatro com 3 minutos. As mãos, os braços, os dedos, os gestos, os olhares, passaram a dar vida aos bêbados, aos tímidos, aos velhos, aos militares, e tantos, tantos outros.
A colaboração entre os dois artistas durou até ao último disco de Jacques, Les Marquises, lançado em 1977.
Em 1963 o orquestrador
de Jacques Brel, FRANÇOIS RAUBER (1933/2003), que tinha formação clássica em
piano, pediu a Brel um poema que ele pudesse orquestrar para concorrer a um
concurso da Academia Francesa. Brel escreveu 3 poemas baseados numa figura
mítica belga chamada JEAN DE BRUGES. Um
velho marinheiro que a troco de uma cerveja contava aventuras fantásticas que tinha vivido por esses mares e
oceanos.
Hoje vou transcrever o
primeiro dos poemas sinfónicos traduzido para português – A BALEIA – e transferir
do YOUTUBE a versão original da canção veio de um disco de Brel que nunca
esteve à venda. Foram feitas umas dezenas de cópias para oferecer numa festa
relacionada com velhos marinheiros belgas.