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Rita Antonopoulou é a voz do momento na Grécia. Tem um espectáculo em cena intitulado “Paris-Berlin”.
“Trata-se de uma antologia musical do século XX, entrelaçada por textos ácidos contra o garrote apertado pelos governos francês e alemão sobre o pescoço da Grécia actual.
A voz de Rita é grave e potente. É a antítese, por exemplo, do estilo sussurrado e pedante de Carla Bruni, a primeira-dama francesa. Enche o teatro de electricidade ao cantar Lili Marlene, tornada famosa por outra Marlene, a Dietrich, e renascida nos lábios de Hanna Schigulla. Faz homens e mulheres lacrimejarem com Sous le ciel de Paris, da legendária Edith Piaf.
Rita canta em francês, inglês, grego e alemão durante quase três horas. Não somente empresta a sua voz a canções antológicas, mas também arrisca novos arranjos. Depois da versão clássica para Amsterdam, carregada com a densidade pensada pelo seu autor, JACQUES BREL, mergulha numa nova abordagem do mesmo compositor, desta feita para Ne me quitte pas.”
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