No passado dia 20 falei AQUI no espectáculo de
homenagem a JACQUES BREL a realizar em Montréal para o encerramento do Festival
“MONTRÉL EN LUMIÈRE”. O espectáculo foi no dia 26 e de um jornal canadiano de
ontem retirei alguns excertos de um artigo sobre o mesmo, assinado por Marie-Christine
Blais.
“Evidentemente, há guerras as na Irlanda e os povos
sem música. Mas ver um espectáculo com qualidade e beleza em homenagem a Jacques
Brel, apresentado no Domingo passado na Maison symphonique, era o que estava a
faltar para consolar uma alminha qualquer, mesmo perdida num Metro repleto de afogados...
Há que agradecer ao encenador e copresidente de
honra do Festival, Luc De Larochellière, que teve duas ideias geniais.
Primeiro, fixar-se no essencial, seja um texto, seja
uma melodia,seja uma voz. Em seguida, fazer o clássico, no sentido mais nobre
do termo: duas canções por intérprete, apenas com um microfone, apoidas apenas
pelo piano do excepcional e fabuloso Benoit Sarrasin.
Nada de
blablabla nem de flaflafla… Cada um dos
10 artistas deixou as tábuas do palco ou entrou durante uma entrevista dada por
Brel em 1971 e que estava a ser projectada no ecran de fundo.
Mas o mais incrível e raro neste tipo de espectáculo
de homenagem? Estes 10 cantores realmente conheciam muito bem o seu Brel e “cantaram-no”
como só ele cantava as suas canções, sem medo de se engasgar ou de
transpirar.”
E Marie-Christine Blais termina assim o
seu artigo:
“Ao longo dos últimos 20 anos, vi praticamente todas
as homenagens a Brel, em Montréal. Este, apresentado em Montréal num
Domingo luminoso, figura no topo da minha
lista.”
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