quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

FESTIVAL JACQUES BREL



Segundo informação das Edições JACQUES BREL o "FESTIVAL Jacques Brel" que se realiza há já vários anos na cidade de VESOUL vai promover um  Concurso de Jovens Talentos que etrá lugar nos dias 6 e 7 de Outubro e para o qual estão já abertas as inscrições.
A cidade de Vesoul deu o título a uma das canções de BREL e a cidade ficou nos roteiros turísticos culturais como um lugar a visitar. As entidades levam este facto muito a sério aproveitando o nome de Brel e da sua canção. Podem consultar o BLOG DE RÉMY, com o link aqui à direita, e onde encontrarão imensa informação sobre Vesoul e as iniciativas criadas à volta do nome de Jacques Brel.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

VOIR DES AMIS CHANTER BREL




No passado dia 20 falei AQUI no espectáculo de homenagem a JACQUES BREL a realizar em Montréal para o encerramento do Festival “MONTRÉL EN LUMIÈRE”. O espectáculo foi no dia 26 e de um jornal canadiano de ontem retirei alguns excertos de um artigo sobre o mesmo, assinado por Marie-Christine Blais.
“Evidentemente, há guerras as na Irlanda e os povos sem música. Mas ver um espectáculo com qualidade e beleza em homenagem a Jacques Brel, apresentado no Domingo passado na Maison symphonique, era o que estava a faltar para consolar uma alminha qualquer, mesmo perdida num Metro repleto de afogados...
Há que agradecer ao encenador e copresidente de honra do Festival, Luc De Larochellière, que teve duas ideias geniais.
Primeiro, fixar-se no essencial, seja um texto, seja uma melodia,seja uma voz. Em seguida, fazer o clássico, no sentido mais nobre do termo: duas canções por intérprete, apenas com um microfone, apoidas apenas pelo piano do excepcional e fabuloso Benoit  Sarrasin.
Nada de blablabla nem de flaflafla… Cada um dos 10 artistas deixou as tábuas do palco ou entrou durante uma entrevista dada por Brel em 1971 e que estava a ser projectada no ecran de fundo.
Mas o mais incrível e raro neste tipo de espectáculo de homenagem? Estes 10 cantores realmente conheciam muito bem o seu Brel e “cantaram-no” como só ele cantava as suas canções, sem medo de se engasgar ou de transpirar.”
E Marie-Christine Blais termina assim o seu artigo:
“Ao longo dos últimos 20 anos, vi praticamente todas as homenagens a Brel, em Montréal. Este, apresentado em Montréal num Domingo luminoso, figura no topo da minha lista.”

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Fito Páez



Rodolfo Páez Ávalos, mais conhecido como Fito Páez, é um músico e compositor argentino de rock. Também é director e guionista de cinema. Pela qualidade e repercussão de suas obras musicais é considerado um dos maiores compositores de rock da Argentina, junto a Charly Garcia e Luis Salberto Spinetta. O seu disco "El amor después del amor", editado em 1992 é o mais vendido na história do rock argentino.

FITO PAEZ acaba de gravar o seu 22º disco com "Canciones para aliens", um apanhado de canções de compositores que ele admira, como Chico Buarque (que canta numa das faixas), Bob Dylan, Freddie Mercury, JACQUES BREL e até Giuseppe Verdi. É a primeira vez que Fito Páez lança um disco de regravações de terceiros.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

JEAN VALÈRE



 Segundo informação das Edições JACQUES BREL o realizador francês Jean Valère – nascido em 1925 – publicou agora um livro intitulado "LE FILM DE MA VIE", onde fala das suas vivências e experiências com os grandes nomes do cinema francês, desde os tempos da II guerra até aos nossos dias. O livro da editora  Le Bord de l'eau, conta com o prefácio de Umberto Eco.
Um dos filmes que JEAN VALÈRE realizou foi “MONT-DRAGON” baseado num romance de Robert Margerit. O filme, de 1970, tinha como actor principal JACQUES BREL de quem Valère fala nesta sua obra. 
Mais dados sobre o filme podem ser consultados AQUI neste blog.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

ZECA AFONSO


Passaram 25 anos sem o ZECA. Parece que foi ontem que ele partiu. Mas tinha aqui duas palavras para lhe dizer e hoje vêm a propósito:
Zeca não imaginas como este país está. Não te passa pela cabeça o estado a que isto chegou. Nesta altura precisávamos de 100 Zecas para cantar por essas cidades, vilas e aldeias que o que faz falta é acordar a malta… Mas, não estás cá para dar uma ajuda. É pena!

Quero relembrar-te aqui neste blog, porque no fundo és o meu Jacques Brel português. 

Hoje o Canto do Brel “TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM”…

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

PAUL LIBENS



O cantor e actor belga, PAUL LIBENS faleceu esta semana com 88 anos de idade.
Apesar de ter cantado durante alguns anos nos palcos belgas nunca alcançou um grande sucesso entre o público francófono. Aproveitando os conhecimentos que fizera na sua curta carreira artística consegue o lugar de “relações públicas” da RTBF em Liège, onde se manteve durante 15 anos. Durante este período teve contactos com as maiores celebridades do teatro, do cinema, da música, desse tempo e que eram convidados de um programa chamado ‘’Cinéscope’’ de Sélim Sasson.
Aproveitando esses contactos com artistas célebres, PAUL escreveu um livro em 1982 (Ed. Dualpha) contando pequenas histórias, episódios, curiosidades sobre eles. Ao todo 88.
Não se trata, portanto, de um livro de biografias. São acima de tudo planos muito aproximados de aspectos menos conhecidos dessas celebridades. É como se fossem 88 retratos. Instantâneos. Às vezes sorridentes, às vezes insólitos e ternos, mas sempre reveladores.
Podemos ler em "AH! LES BEAUX MONSTRES!" aspectos pouco conhecidos de Gina Lollobrigida, Philippe Noiret, Omar Sharif, Roger Hanin, Gérard Depardieu, Marlène Dietrich, Daniel Gélin, Lino Ventura, Pierre Brasseur, Mary Marquet, Marcel Carné, Catherine Deneuve, Peter Ustinov, Yves Montand, Serge Reggiani, Annie Girardot, Michèle Morgan, JACQUES BREL, e de muitos, muitos mais.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

CHANSON POUR JACQUES




AQUI falei neste espaço de SIMON DRAY – o que se considera como “o único autor-compositor e intérprete franco-americano de San Francisco”.
Pois o Simon foi o primeiro “cantautor” a compor uma canção dedicada a JACQUES BREL após a sua morte. Jacques morreu a 9 de Outubro de 1978 e Simon escreveu  esta canção no dia seguinte, 10 de Outubro. Mais espontâneo que isto era impossível.
E aqui vai o texto e a interpretação de "CHANSON POUR  JACQUES. No vídeo Simon Dray  toca acompanhado por Boris Barbey na percussão, em 2011, no Café Baryton de Lanton em Gironde.

CHANSON POUR  JACQUES  (Texto e música de Simon Dray)

Jacques, Permets que je t' appelles
Jacques, Bien que, comme tu l' ais souvent dis,
T' aimais mieux qu' on t' appelle Jacky...
Oui, Jacques,
C' etait pas le moment
Qu' tu claques,
La poesie est en debacle,
Mes roses vont fleurir sans toi...
Toi Jacques , Le seul, le vrai, oui , Le grand Jacques...
Celui qui n' avait que l' amour,
Mais qui l' offrait sur du velours, Du velours...
Entends,
Toutes les tours de Bruges a Gand,
Tous les bourgeois du ciel Flammand
Et Bruxelles qui pleure en dedans...
Entends,
La poesie pleure un grand Maitre
Celui qui avait su disparaitre,
Et revenir pour mieux partir...
Jacques, Les marins pleurent dans le port,
Don Quichotte combat encore
Son moulin de vie et de mort, Et de mort
Jacques, Tandis que mes roses se fanent
Ma soif de poesie reclame
Zangra, Madeleine, Amsterdam...
Amsterdam
Entends,
Meme loin de ton ciel Flammand,
On chante encore tous tes enfants
Vesoul et Bruxelles tout autant
Entends,
Meme Germaine a le bourdon
Car ils sont partis ses bonbons
Dans la gueule du Lion...
Jacques,
Il fallait que ce soit ainsi,
Risque du metier comme on dit
Car tot ou tard... On nous rappelle...
Ca n' est qu' un aurevoir
Monsieur Brel...
    San Francisco, October 10, 1978

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

MONTRÉAL TU M'ALUMES




Já há 13 anos que se realiza em Montréal, Canadá, o festival "MONTRÉAL EN LUMIÈRE". Este ano o festival, que decorre entre 16 e 26 de Fevereiro, foi dedicado à Bélgica e o concerto de encerramento será exclusivamente dedicado a JACQUES BREL. No site do festival podemos ler um texto muito próximo deste:

“Para fechar em beleza esta edição dedicada à Bélgica, não se poderia passar ao lado do talvez mais famoso e honroso representante do nosso país! E porque este ser imortal construía canções tão poderosas que ganharam a sua amplitude na maior privação cénica, adoptou um conceito, audacioso na sua simplicidade, que era dar toda a intensidade às canções: um piano, uma voz, e é tudo. Uma dezena de artistas conduzidas pelo nosso co-presidente de honra Luc De Larochellière vêm, assim, à vez, prestar uma homenagem com esses títulos inesquecíveis que o grande poeta nos deixou. Um encontro com a emoção nesta bela sala!
Com Luc De Larochellière, Marc Hervieux, Marie-Élaine Thibert, Paul Piché, Diane Tell, Pierre Flynn, Bruno Pelletier, Bïa, Pierre Lapointe, Danielle Oderra e ainda Benoît Sarrasin no piano.”

domingo, 19 de fevereiro de 2012

UMA VIDA NOS BASTIDORES



UNE VIE EN COULISSES  é um livro escrito pelo empresário de Jacques Brel - CHARLEY MAROUANI - e editado em 2011 pela Fayard. É a seguinte  a apresentação do editor:
Invisível para o público, escondido nos bastidores, ele foi responsável pelos seus artistas que no palco eram o centro das atenções. Centenas de horas vigilante. Dias, meses, anos. E assim foi ganhando a amizade de Jacques Brel, Barbara e muitos outros.
Nascido em Sousse, na Tunísia, de um pai que exercia a peculiar profissão de “provador” de azeite, Charley Marouani também vai “provar” algumas profissões (de fiel de armazém a fotógrafo) antes de se juntar ao seu tio Félix, empresário em Paris.
Jacques Canetti, incontornável produtor da música francesa do século passado, cede a Félix e Charley os nomes de três novatos de quem ele não tinha tempo de se ocupar. Entre eles, JACQUES BREL. Charley, emocionado por uma das canções do novato Brel, disse simplesmente: Eu escolho Brel.
Durante mais de vinte anos os dois homens manterão a fiel relação empresário/artista. E será Charley Marouani, que conduzirá o Grand Jacques à sua última morada, nas Ilhas Marquesas. Entretanto, Charley Marouani geriu as carreiras de um número espantoso de artistas: Salvador, Bécaud, Vartan, Hallyday, Greco, Reggiani, Dassin, Nougaro… e muitos outros. Depois de ter usado a estrela amarela durante a guerra e descarregado camiões, é ele quem vai levar Salvatore Adamo ao Carnegie Hall. Retomando um dos seus próprios versos, Jacques Brel teria dito que “ele forçou o destino”. O nativo da Tunísia diria simplesmente mektoub… (estava escrito).”

sábado, 18 de fevereiro de 2012

MOHAMED EL-FERS



O livro “JACQUES BREL”, de 1998, é uma biografia do cantor escrita pelo autor holandês MOHAMED EL-FERS. Mohamed além de escritor é músico e realizador de cinema.
O livro é da editora Roularta Books.
Da apresentação do livro repesquei este pequeno excerto e algumas opiniões sobre o autor e o livro.

A qualidade deste livro está acima de qualquer crítica. A forma como El-Fers dá cor à juventude e à carreira de Brel deixa-nos sem fôlego. As informações bem escolhidas são apresentadas sempre como uma peça de um grande puzzle o que depois cria lentamente uma imagem clara do artista. Tudo isto é bem documentado e a história de Brel lê-se como um comboio que passa.
Opiniões sobre o livro:
“El-Fers é totalmente fascinado e um grande amante da música de BREL”, LUT MUTSAERS... “Este livro, Jacques Brel, pelo autor holandês Mohamed El-Fers foi , para mim, mais agradável do ano passado. É uma biografia fascinante de um flamingant que ele não era...” MATTIAS DUYVES (Het Parool)... “El-Fers escreve com prazer e paixão sobre Brel”, AREND EVENHUIS. “El-Fers usa muito poucas palavras mas sempre com o maior significado”, HENK VAN GELDER (NRC).