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terça-feira, 6 de julho de 2010

MOURON CHANTE BREL



MOURON CHANTE BREL
No Festival OFF de Avignon, de 8 a 31 de Julho, todos os dias às 15 horas.
KIKI MOURON, a pequena cantora, divertida e sentimental, do BIG BAZAR de Michel Fugain nos anos setenta, vai fazer uma digressão com um espectáculo dedicado a Brel acompanhada ao piano por Terry Truck. Em Avignon estará no Théâtre de L’Ange.



O grupo australiano CATCH THAT WAVE PRODUCTIONS levou à cena no princípio deste ano o espectáculo BIENVENUE À BRELVILLE baseado nas canções de Jacques Brel e realizado por SARAH HANSEN.
Segundo consta da sinopse, trata-se de um trabalho de teatro progressista centrado num núcleo de clássicos de Brel que desconstrói convenções preconcebidas do chamado teatro musical de cabaret .
Conta-se em BIENVENUE À BRELVILLE a história de um jovem que redescobre o seu amor, os seus sonhos e o gosto pela vida.
O elenco contava com Michael Cutrupi em BOUBOULE, Sarah Hansen em ALICE, Mollie King em MADELEINE, Daniel O'Leary em LUC e Dean Mason em JEF.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

IN SEARCH OF THE SOUL...

No blog LA CHANSON DE JACKY, de 30 de Junho, Rodolphe Guillo (seu autor) dá a seguinte informação sobre um espectáculo intitulado In Search of the Soul of Jacques Brel.

“É com pena que eu descobri que um espectáculo multilingue teve lugar em Poznan, na Polónia, como parte do Festival Malta, no final de Junho passado.

O espectáculo revisitava as grandes canções de Brel nas suas versões não francófonos. Para além do inevitável Marc Almond , grande “conhecedor” de Brel, no palco juntaram-se alguns grandes artistas tais como o belga Arno, a francesa Mouron, o alemão Dagmar Krause e o polaco Czeslaw Spiewa.

Todos estes cantores deram uma nova vida a Brel, na procura da sua alma, tal como indica o título deste espectáculo, numa mistura admirável de versões multilingues, no idioma nativo de cada artista.

Este comentário baseia-se no que encontrei nalguns vídeos do Youtube, como este vídeo memorável de Marc Almond e Mouron , grande voz, cantando "La Chanson de Jacky" em duo, após um solo excelente de Mouron em "Les Flamandes". Um grande obrigado ao utilizador web que captou as imagens e o som.”




Merci Rodolphe!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

LE BON DIEU



Jacques Brel nascido em Bruxelas, mas de cepa flamenga, é educado na religião católica, mas sem fé. Na infância e adolescência frequenta um instituto católico,
é escuteiro e colabora com a Franche Cordée, um movimento juvenil católico.
A abordagem dos temas religiosos nas suas canções joga sempre com este dilema teológico: O mundo é cruel! Se Deus é bom e criador porque é que a criação é tão imperfeita? Um padre jesuíta, amigo do cantor, disse um dia que o problema essencial de Brel era o sofrimento do mundo.
Esta grande canção Le bon Dieu, que foi gravada em 1977 para o álbum MARQUISES, reflecte perfeitamente o pensamento de BREL sobre a religião católica.

O bom Deus (1977)

Tu, tu se fosses o bom Deus, tu farias valsar os velhos no firmamento...
Tu, tu se fosses o bom Deus, tu iluminarias os salões para os mendigos...
Tu, tu se fosses o bom Deus, tu não pouparias no céu azul...
Mas... Tu não é o bom Deus, tu és muito melhor... Tu és um homem.
Tu és um homem... Tu és um homem.


A cantora francesa MOURON fez uma versão desta canção que deixo aqui para comparar com o original.