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segunda-feira, 20 de junho de 2011

L'ORAGE



Mais uma canção da juventude de Brel. A léguas daquilo que viria a ser o verdadeiro JACQUES BREL.
"L’orage" faz parte de um lote de 23 canções gravado em Agosto de 1953 pelo jornalista Jef Claessens na Radio Hasselt.

A TEMPESTADE

O céu
O céu está carregado
De nuvens baixas
A chuva vai cair
Nas nossas mãos nos nossos braços
Nas nossas mãos nos nossos braços

O vento gritade de longe
O vento
Sua queixa ruidosa
Como um hino antigo
Que chora os mortos
Que chora os mortos

A chuva
A chuva é bonita
A chuva que resplandece
Tem como a minha querida
Um riso radiante
Um riso radiante

A onda
É a onda que se ergue
Do fundo à tona
A onda doce e loira
Cheiro de seara
Cheiro de seara

Os bichos
Os bichos fogem
Pelos prados e pelos caminhos
Os bichos fogem
Noé como estás longe
Noé como estás longe

As flores
As flores fecham o coração
Com as suas pétalas
Como se escondem as lágrimas
Nos olhos de uma mulher
Nos olhos de uma mulher

Os homens
Atrás dos tambores
De vidro polido
Escondem os seus amores
E escondem as suas vidas
E escondem as suas vidas

Estou com medo
Estou com medo da chuva
Estou com medo do vento
Estou com medo da vida
Oh, eu estou com medo mãe
Oh, eu estou com medo mãe


domingo, 3 de abril de 2011

D.QUIXOTE em PARIS



L’HOMME DE LA MANCHA esteve na Bélgica (Théâtre Royal de la Monnaie) até 13 de Novembro de 1968. Na última semana a bilheteira não abriu porque estava tudo esgotado até ao fim do contrato com aquele teatro. Brel rumou então a Paris e pôs o espectáculo em cena no Théâtre des Champs-Elysées, de 11 de Dezembro até 17 de Maio de 1969. E naturalmente começaram a os pedidos de digressão a nível nacional e internacional. Mas o Grande Jacques recusou. Ele tinha abandonado os palcos em 1967 porque não queria cair na rotina e acabar a sua vida como um velho cantor que se aplaude por favor ou por reverência. Continuar com o L’Homme de la Mancha indefinidamente seria ir contra os seus princípios. E para variar dedicou-se ao Cinema.

O que dizem os jornais da altura: o jornal francês Le Monde, dois dias depois da estreia, refere-se ao Homem da Mancha dizendo “ As duas primeiras representações de L’Homme de la Mancha, comédia musical americana importada por Jacques Brel para o Teatro Des Champs-Elisées foram um triunfo. Salas esgotadas, salas atentas, pode-se dizer que a recepção foi muito mais calorosa que em Bruxelas”.
O Paris Match comenta “D.Quixote auxilia a Medicina. L’Homme de la Mancha, a comédia musical onde Jacques Brel é D.Quixote começou a sua carreira parisiense ultrapassando um recorde conseguido por CHAPLIN: O da maior dádiva obtida numa noite de estreia. Todo o dinheiro da bilheteira daquela noite foi para os investigadores da Fundação de Pesquisa médica.”

Esta é uma recriação chilena do espectáculo de Mitch Leigh, textos de Joe Darion e libreto de Dale Wasserman no Teatro Teleton, MAN OF LA MANCHA.

domingo, 18 de julho de 2010

J'AIME L'ACCENT BRUXELLOIS (2)




No dia 31 de Março falei AQUI nO CANTO DO BREL sobre um passeio por Bruxelas com a duração de 2 horas e meia e que passa por lugares míticos que evocam a memória do cantor. O itinerário propõe uma sucessão de momentos de verdadeira cumplicidade com Jacques, comentados por MICHE (Madame BREL) e FRANCE BREL (filha).
Ontem recebi das EDIÇÕES JACQUES BREL a informação de que desde aquela data até hoje já mais de 400 pessoas acompanharam o GRAND JACQUES pelas ruas da sua cidade.
Em Julho e Agosto os passeios podem ser dados todos os dias da semana, entre as 10 e as 19 horas, e aos feriados, sábados e domingos das 12 às 19h. Também é possível marcar passeios nocturnos a partir das 18h 30.
Marcações pelo telefone 32 2 511 1020 ou no site das EDIÇÕES JACQUES BREL.