Mostrar mensagens com a etiqueta France. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta France. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 31 de março de 2010

J'AIME L'ACCENT BRUXELLOIS



"Gosto do sotaque de Bruxelas"

As Edições JACQUES BREL criaram um passeio por Bruxelas com a duração de 2 horas e meia que passa por lugares míticos que evocam a memória do cantor. O itinerário propõe uma sucessão de momentos de verdadeira cumplicidade com Jacques, comentados por MICHE (Madame BREL) e FRANCE BREL (filha).
Para aperitivo sonoro do que se vai passar podemos escutar AQUI.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

CARTA A JACQUES BREL (4)

Carta a Jacques Brel (conclusão)

Aqui a cidade da Horta também já não é o que era. Três décadas depois, temos mais automóveis e menos gente. Mais funcionários públicos e menos povo. Mais bancos e menos casas de espectáculo. Mais crédito e menos dinheiro... Só o Pico à nossa frente é que continua a ser infinitamente belo!
E temos agora uma Marina onde cabem todos os iates do mundo. O nosso porto continua abrigado e nós continuamos a ser hospitaleiros e cosmopolitas. Só que, “hélas”, a nossa hospitalidadezinha é uma forma de escondermos o nosso provincianismo paroquial... E o nosso cosmopolitismo rima com o nosso ruralismo pequeno-burguês. À bon entendeur...
E no entanto, existimos e resistimos nestas ilhas que te encantaram. Dos amigos que por cá fizeste, só o Othon Silveira e o José Azevedo (o “Peter”) é que infelizmente já não pertencem ao mundo dos vivos. Os restantes estão bem, na graça do “Bon Dieu”. O dr. Decq Mota, se bem que recolhido, é o mesmo “gentil homme” que tão bem conheceste. O filho do “Peter” (que era um fedelho quando cá estiveste) é hoje um homem de barba rija e está a imprimir uma nova dinâmica empresarial ao bom nome deste Café. O João Carlos Fraga continua a ser aquela paz de alma que conhece todos os barcos e todos os portos do mundo.
Tenho tido boas notícias da tua filha France, que, há 35 anos impressionou de tal forma o nosso amigo Jorge Dinis, que ele ainda hoje se lembra de como ela andava vestida, imagina... Nós, ilhéus, somos assim. O que de bom vem de fora não nos escapa.
Para sempre guardarei o teu retrato no fundo do meu espelho.
Adeus, meu doce, meu terno, meu maravilhoso amigo!
Toma juízo, não fumes tanto e volta depressa! Um grande abraço de mar!

Victor Rui Dores


Horta (anos 60)

sábado, 19 de setembro de 2009

BREL NA ILHA DO FAIAL - 1974

Fez ontem, dia 18, 35 anos que Brel deixou o porto da Horta com rumo à Madeira. Tinha chegado à ilha do Faial no dia 1 de Setembro a bordo do Askoy, na companhia da filha France e da amiga Maddly.
Dias depois recebeu a notícia da morte do seu amigo Jojo e regressou a Paris de avião, via Ilha Terceira, deixando o barco ao cuidado da filha e da amiga. Regressou ao Faial a bordo de um Jet Lear, propriedade de um milionário suíço que lhe deu boleia para os Açores.

A notícia que se segue vinha publicada no diário local “O Telégrafo”, de 17 de Setembro, e é bastante confusa, dado o pouco conhecimento que se tinha de Jacques Brel por estas paragens.

sábado, 5 de setembro de 2009

NOTÍCIA " O TELÉGRAFO" 3 de Setembro de 1974


O ASKOY foi o 134º iate a entrar no Porto da Horta em 1974. O Jornal O Telégrafo mantinha uma agenda diária de entrada de iates, mas nem sempre com dados correctos sobre essas entradas.
Nesta pequena notícia do dia 3 de Setebro de 1974, há vários erros: O Iate não se chama ASHOY, mas ASKOY, tinha 42 Toneladas e não 45, não tinha 5 tripulantes mas 3 (Brel, France e Maddly) e não se destinava à Graciosa, mas sim à Madeira.
O nome completo de Brel era JACQUES ROMAIN GEORGE BREL. Portanto, George Brel foi o nome com que se identificou perante as autoridades marítimas do Porto da Horta.