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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Uma viagem com Jacques Brel



Hoje no EXPRESSO DAS NOVE, semanário açoriano, vem publicada esta notícia:

Uma viagem com Jacques Brel

Em 1974, Jacques Brel esteve nos Açores. Chegou ao Faial a bordo do seu veleiro e, porque estava doente, foi visto pelo médico Luís Decq Mota, que o convidou para a sua casa. "É preciso ir ver…uma viagem com Jacques Brel" resulta de uma narrativa escrita por Nuno Costa Santos, que conta com o actor Dinarte Branco, num espectáculo de teatro com componentes sonoras e de imagem. O objectivo é recuperar a personagem do artista belga e os Açores daquela época, conjugar o universal e o local e desfiar uma narrativa de uma amizade entre duas pessoas no meio de Atlântico. Durante cerca de uma hora e meia, Dinarte Branco "conta" ao público quem foi este Jacques Brel que atravessou os mares no seu veleiro, o L'Askoy II, numa fase em que já havia deixado a carreira musical, de que forma é que, nessa viagem, poderá ter sido visitado pelo seu passado de performances várias, nos mais diversos pontos do mundo. A peça pode ser vista no dia 1 de Outubro pelas 21h30, por apenas dez euros.


Nos próximos dias voltaremos a este assunto com mais informações sobre este espectáculo idealizado pelo sempre Melancómico Nuno Costa Santos.

domingo, 24 de abril de 2011

MÁRIO MOURA



Há dias deparei com um artigo sobre JACQUES BREL num jornal açoriano. É da autoria do micaelense (com costela faialense) MÁRIO MOURA que me autorizou divulgá-lo neste espaço.
Aqui fica um excerto do texto de Mário Moura, intitulado "Je me pisse sur les femmes infidéles", e o link para aceder ao mesmo. Leiam porque vale a pena.

“...Concha, quando chegar ao porto de Amesterdão, vou dar este título à minha crónica: 'Ils [os marinheiros] pissent comme Je pleure sur les femmes infidèles.'
Lá, o ideal seria no próprio porto, vou querer ouvir à viva força 'Amsterdam.' Quero ouvi-la do princípio ao fim e do fim para o princípio, uma, duas, vezes sem fim, mas, se porventura, não encontrar por lá quem a cante de viva voz, não sei se haverá quem a cante por lá, é provável que haja, vou ouvi-la mo meu MP-4.
De qualquer modo, de viva voz ou apenas no MP-4, vou saborear cada letra, cada sílaba, cada estrofe.
Não vou cantá-la porque não tenho voz para tal, mas vou dizê-la porque a conheço de cor desde os tempos em que a ouvi por aqui e fiquei logo apaixonado pela sua intensidade absoluta. E verdade gritada.
E, se não houver quem a cante ou se o meu MP-4 se avariar, com voz de cana rachada ou não, não hesitarei em cantá-la só para mim.
Mas, talvez, só no porto de Amesterdão consiga atingir a perfeita e primordial magia da canção de Brel.
E, depois, depois de ouvi-la vezes e vezes, penso dizer a mim mesmo: para chegares onde queres, só te falta subir ao Pico. E pouco mais.”


E à laia de pacote de amêndoas para o Mário Moura aqui fica, neste Domingo de Páscoa, AMSTERDAM, por Isabelle Boulayuma canadiana de Montréal.