domingo, 24 de julho de 2011

DOMINIQUE BELLINI



Pelas Edições JACQUES BREL fiquei a saber que DOMINIQUE BELLINI, mais um intérprete de BREL, fez ontem um espectáculo em LES MOUTIERS – RETZ – na Place de l’église Madame, intitulado "Dominique Bellini rencontre Jacques Brel".
Ele repetirá este mesmo espectáculo no dia 20 de Agosto em Les Herbiers, incluído no programa das noites d’HERB’en folies.

Aqui estão alguns excertos do espectáculo…

terça-feira, 19 de julho de 2011

LES MARINS D'IROISE



O grupo de Marujos de Iroise nasceu exactamente em 1992, durante uma festa em Brest « Vieux Gréements », e tem vindo a tornar-se famoso e incontornável ao longo das diferentes edições. Para continuar a viagem, estes marujos de Brest, os velhotes do arsenal para muitos, marinheiros para todos, fazem reviver uma tradição que não tem nada retrógrado.

O grupo lançou agora um disco a 27 de Junho com 14 canções que pode ser adquirido AQUI e AQUI. O álbum foi produzido por Jon Kelly, produtor de McCartney e Kate Bush, e do aclamado bretão Nolwenn. Christophe Miossec, o mais brestiano dos artistas da canção francesa, é agora o patrocinador dos Marujos de Iroise.
Entre os títulos do álbum temos canções como « Santiano », « Allons à Messine », « Le 31 du Mois d'Aout », « My Bonnie Lies Over The Ocean » , "Jean Francois de Nantes", etc. Mas também está uma versão da canção de BREL, AMSTERDAM… Este é o vídeo de promoção.

domingo, 17 de julho de 2011

TAXI DRIVER



Já referi neste blog algumas vezes que o espectáculo “JACQUES BREL IS ALIVE AND WELL AND LIVING IN PARIS” (1968) peca pelas péssimas traduções para inglês que fizeram das canções de Brel. Mesmo assim o sucesso deste musical foi estrondoso por todo o mundo.
Foi de tal maneira que os autores da ideia – Mort Shuman e Eric Blau – passaram o espectáculo do palco para o cinema. Em 1975 realizaram um FILME onde participam além de Shuman, Elly Stone e Joe Masiell.
O filme não teve o sucesso do espectáculo ao vivo, mas mesmo assim não ficou esquecido, e em 2005 passaram-no ao formato DVD.

Aqui está uma cena do filme onde Mort Shuman canta a canção Le Gaz. Na versão inglesa Shuman não anda a distribuir o gás, como no original, mas sim a conduzir um táxi. Vejam as diferenças...

sábado, 16 de julho de 2011

FRANCE BREL


O jornal THE BULLETIN publica este fim-de-semana uma entrevista com FRANCE BREL. Eis um excerto dessa entrevista.
(Quem quiser ler a totalidade do texto vai encontrá-lo AQUI .)

“Após a grande exposição em 2003, no 25 º aniversário da morte de Jacques, eu decidi fazer algo novo em 2008, com Bruxelas como pano de fundo. Foi uma exposição itinerante, "Brel – J’aime l’accent bruxellois", em que Jacques fala sobre a cidade, as áreas que ele conhece, as lembranças pessoais, intercalados com músicas. Desta maneira, oferecemos este passeio a pé acompanhado por um guia áudio em francês e holandês, e agora, pela primeira vez, em Inglês.

O passeio tem cerca de duas horas e meia. Para mim, era essencial ter Jacques falando directamente e, portanto, eu não dou muitas explicações, de modo que o poder da sua voz continue em primeiro plano. Mas há diálogos, eu com a minha mãe, eu e outros membros da família. É um pouco como se estivesse andando e de repente ouvíssemos uma conversa. Eu realmente gostei muito de criar algo que não tinha sido feito antes.

O público é perfeitamente autónomo e marca o ritmo do seu passeio. Não há guia, para que ele possa fazer uma pausa quando lhe apetecer, parar para fazer compras, jantar, especialmente se estiver ocupado durante o dia. É também uma actividade familiar excelente. Eu gosto dessa sensação de liberdade e individualidade. É possível devolver o guia até às 4 horas da manhã, tal como um DVD.

Eu envolvi-me no negócio do meu pai há 30 anos. No início da sua carreira, ele pediu à minha mãe para criar uma editora para todas as suas canções. Após a sua morte em 1978, a empresa continuou e, alguns anos depois eu senti que o público tinha sido abandonado, pois as pessoas queriam informações e fotografias. Em vez de responder-lhes nos meus tempos livres, decidi fazê-lo de forma mais profissional, e em 1981 comecei a Fundação Jacques Brel. Mais tarde, por causa de uma mudança na lei, a Fundação teve que mudar o nome e por isso ficou Edições Jacques Brel, que agrupa os direitos autorais das canções e cuida do património Brel. Recebemos em média cerca de 800 pedidos por ano para traduções e autorizações para publicações de extractos, etc.

É extraordinário como as canções de Jacques permanecem populares. Nos últimos anos da sua vida, ele certamente nunca percebeu ou imaginou o valor do seu legado. Eu acho que isso se deve à sua personalidade e à intemporalidade das suas canções, porque elas falam sobre as coisas essenciais da vida. Ele tinha um carácter universal, tanto no modo como viveu a sua vida como nos textos que escrevia. A canção Ne me quitte pas expressa um sentimento universal tanto para um adolescente de 15 anos como para um idoso de 80 anos. Ele tinha um ritmo e uma técnica de respiração que era única. E havia também a energia por trás de cada canção e Jacques sabia perfeitamente ela era indispensável.”
(entrevista de Sarah Crew)

sexta-feira, 15 de julho de 2011

BREL KARAOKE



Para os amantes do karaoke que conheçam JACQUES BREL fica aqui uma informação: Foi posto à venda um DVD com dez canções do Grand Jacques. É uma edição KPM de Abril passado.

Além destas dez canções, no youtube encontram-se outras canções de Brel com este formato karaokeado. Como este JACKY...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

RYFF




Uma banda de rock da pesada chamada RYFF tem um novo disco desde Março – MONDES ETERNELES.
Pois os rapazes, já com a sua idade, incluíram no disco a canção AMSTERDAM de Jacques Brel.
Para quem gosta do género AQUI fica...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

BREL em FALL RIVER



Vai estrear amanhã, dia 14, no LITTLE THEATRE FIRE BARN em FALL RIVER, o musical "Jacques Brel is Alive and Well and Living in Paris."

Em Maio foram feitas audições para 2 homens e 2 mulheres (tenor, barítono, soprano e alto) e agora o espectáculo pode ser visto até ao próximo dia 24 com Richard Brosky, Kelly Camara, David Jones, e Katie Mello. É produzido e realizado por Roberto Santo Christo Soares, com a direcção musical de Esther Zabinski. Fernando Goulart é o director de cena.

Como já referi aqui neste blog várias vezes este espectáculo estreou-se nos E.U.A. em 1968 sob a direcção de Mort Shuman e Eric Blau, tendo depois sido levado à cena noutros palcos nos Estados Unidos e em muitos outros países.

Eis algumas palavras de ROBERTO SOARES, produtor, sobre o espectáculo e sobre Brel:

"There are shows that follow you throughout your life waiting for the right time to be shared with an audience. This has certainly been one of those shows. I first stumbled across its film version in 1975, and was immediately grabbed by its exploration of love, both real and unrequited, loss, death, loss of innocence, the rewriting of history, aging, loneliness, desire, pain, joy, anguish, and hope. In other words — LIFE. As I have aged, Brel’s words have become more and more personal, and the truth of them is staggering."